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Os trabalhos apresentados nos sub-separadores estão a ser desenvolvidos no Mestrado em Artes Plásticas no Instituto Politécnico de Leira na Escola Superior de Arte e Design de Caldas da Rainha.
RELAÇÕES: SUPERFÍCIE | SISTEMA | ESTRUTURA (em actualização)
Quando sobre uma superfície marco um ponto, posso dizer, embora convencionalmente, que este ponto organiza a superfície, a duas dimensões. Sei também que que a sua posição pode ser definida por dois valores (x, y) em relação a um determinado sistema de coordenadas.
Partindo deste princípio, verifiquei numa primeira série de trabalhos, (Grid Inspiration), que se, levantar o ponto da superfície, poderei dizer, embora também convencionalmente que ele organiza o espaço a três dimensões, dado que a sua posição pode igualmente ser definido por três valores (x, y, z). Apesar de conseguir comprovar empiricamente, este pensamento só resulta aparentemente, visto actuar apenas, no plano bidimensional, o meu desenho.
Pretendo, com estes trabalhos, questionar o desenho a partir da repetição das formas. Cada linha persegue a execução de uma ideia ou memória, utilizando a sua multiplicação, repetição e sequência, gerando diversos ritmos.
O trabalhar o detalhe - estrutura (GRID 1st.) - como desencadeador de cada nova imagem, tentando fazer sempre partindo da memória ou da recordação do que foi desenhado anteriormente, procurando uma nova ordem e assim uma nova composição um novo ritmo, este, quebrado pela aparente sobreposição de imagem elaborada com as mesmas premissas da imagem anterior.
Não procuro seguir uma serie de regras na composição, no entanto, elas acontecem a um nível inconsciente, a estratégia é, assim, trabalhar com a unidade geométrica mais simples e estabelecer as potencialidades formais do desenho.
O volume, o traço, a escala, o padrão, o ritmo, a superfície - vocabulário também comum para abordar a arquitectura - é utilizado, não para servir os meus objectivos práticos, mas para actuar naquilo que é mais próprio no meu desenho.
Estes elementos vão comandar ritmos e desenvolver campos de força, a tensão entre os corpos e o vazio que motivam uma obsessiva ordenação e exploração sobre a imagem (Img.4/5).
Através das relações de repetições e sobreposições a superfície é desenhada com formas pré-configuradas pelos ritmos, estes funcionam como estruturas objectivas. Estas estruturas procuram o imaginário de planta construtiva, o arquétipo de habitação, o abrigo, em suma, os lugares ambíguos da arquitectura.
RELAÇÕES: SUPERFÍCIE | SISTEMA | ESTRUTURA (em actualização)
Quando sobre uma superfície marco um ponto, posso dizer, embora convencionalmente, que este ponto organiza a superfície, a duas dimensões. Sei também que que a sua posição pode ser definida por dois valores (x, y) em relação a um determinado sistema de coordenadas.
Partindo deste princípio, verifiquei numa primeira série de trabalhos, (Grid Inspiration), que se, levantar o ponto da superfície, poderei dizer, embora também convencionalmente que ele organiza o espaço a três dimensões, dado que a sua posição pode igualmente ser definido por três valores (x, y, z). Apesar de conseguir comprovar empiricamente, este pensamento só resulta aparentemente, visto actuar apenas, no plano bidimensional, o meu desenho.
Pretendo, com estes trabalhos, questionar o desenho a partir da repetição das formas. Cada linha persegue a execução de uma ideia ou memória, utilizando a sua multiplicação, repetição e sequência, gerando diversos ritmos.
O trabalhar o detalhe - estrutura (GRID 1st.) - como desencadeador de cada nova imagem, tentando fazer sempre partindo da memória ou da recordação do que foi desenhado anteriormente, procurando uma nova ordem e assim uma nova composição um novo ritmo, este, quebrado pela aparente sobreposição de imagem elaborada com as mesmas premissas da imagem anterior.
Não procuro seguir uma serie de regras na composição, no entanto, elas acontecem a um nível inconsciente, a estratégia é, assim, trabalhar com a unidade geométrica mais simples e estabelecer as potencialidades formais do desenho.
O volume, o traço, a escala, o padrão, o ritmo, a superfície - vocabulário também comum para abordar a arquitectura - é utilizado, não para servir os meus objectivos práticos, mas para actuar naquilo que é mais próprio no meu desenho.
Estes elementos vão comandar ritmos e desenvolver campos de força, a tensão entre os corpos e o vazio que motivam uma obsessiva ordenação e exploração sobre a imagem (Img.4/5).
Através das relações de repetições e sobreposições a superfície é desenhada com formas pré-configuradas pelos ritmos, estes funcionam como estruturas objectivas. Estas estruturas procuram o imaginário de planta construtiva, o arquétipo de habitação, o abrigo, em suma, os lugares ambíguos da arquitectura.